segunda-feira, 22 de março de 2010

Só a Salvator salva?

Foi um dia estranho pra não dizer chato.
Não fiz nada de interessante e resolvi ir tomar uma cerveja, foi uma Paulaner Salvator.
Salvou um pouco, cor turva gosto caramelado.
Não achei especial, poderia ter sido melhor.
De repente foi o dia mesmo, é isso ai.

ass. Thiago Manzo

domingo, 14 de março de 2010

Respeitai o Cravo e a Canela...


Fim de Ensaio da galera do Teatro fomos beber, sim porque Mal Dito também atua, aliás seria meio estranho não ser produto de amor da Lapa e não ter relações com nenhuma arte.
Na verdade nem fomos beber, ficamos por lá mesmo. tomamos umas cervejas e eis que surge na mesa do nosso anfitrião, uma cachaça artesanal de vila velha de uma cor digamos turva e bem avermelhada.
Uma cachaça de cravo e canela caseira. Meus olhos embotaram.
A mal dita só surgiu porque eu tenho o hábito de beber cervejo com cachaça junto, acho maravilhoso a sensação do gosto de cerveja misturada com a cachaça, fora a dormência no fim do palato que deixa um gosto misto e diferente, mas a cachaça têm que ser mais leve que a cerveja pra mim.
Essa era mas era muito doce, então deixei pra depois da minha latinha terminar, o que fiz prontamente.
Tomei dois copos pequenos e parti pra casa trocar de roupa e ir pra Lapa.
Mas algo estranho tomava conta de mim, um ser se apoderou de meu corpo. Não eu não estava bêbado.
Estava passando mal. Fui para a Lapa penando, cheguei no depósito e não tinha Itaipava, não tinha Antarctica. Sim, era o Inferno. Em tamanho latão de Skol.
Na primeira golada daquela água mijada cor de ouro chapeado, meu pai do céu, tomei um soco na boca do estômago.
Que disse pro meu amigo mais chegado com toda a minha calma: "FUDEU!!"
Fui pra casa em menos de meia-hora e rapaz como eu vomitei.
Desastre do avião do Lost com o Urso Polar pilotando ouvindo Boom Boom Pow!!!
Pai Eterno desesperado em glória. O quê foi aquilo.
Dormi mal, acordei mal com muita dor tendo que ir trabalhar no sábado.
Viva a Morte da minha resistência que foi coroada sabendo que ninguém passou mal.
Eu amo minhas experiências novas.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Índia Devassa

 

Sabendo que ia rolar um tornado extra-tropical (nunca entendi isso direito) que ia chegar no Rio de Janeiro combinei com amigos de ir beber já que poderia ser o ultimo dia de nossas vidas. Sendo assim, ia beber o último dez reais que tinha no bolso então que seja com uma cerveja um pouco mais encorpada do que as  Itaipava de sempre. 
Convencido por um camarada meu fomos na Devassa do Flamengo beber uma Indian Pale Ale. Têm vários tipos de cervejas todas bem carinhas. Essa custou R$ 5.20. Tomei duas ainda fiquei devendo 40 centavos e o 10% pro garçom. Coisa que séria inútil se realmente tivesse chovido, se tivesse o temporal que ia rolar e se o trovão chegasse, o que ele iria fazer com os 10%? comprar um bote? No próximo perigo de morte iminente eu pago uma pro garçom, ainda chamo ele pra sentar na mesa. A Cerveja era boa e como eu disse era uma Indian Pale Ale, é uma homenagem( imitação?) das cervejas feitas para os soldados estacionados na Índia que ivnham da Inglaterra, ela era produzida na própria terra natal com uma concentração forte de alcohol( 8% ) e um monte de ingredientes também bem concentrado. Essa Devassa não veio da Índia mas é bem justa, encorpada, cremosa com uma temperatura razoavél. Dá pra morrer feliz.